quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Sobre a conjuntura e o protagonismo do PSOL

Carta aos militantes do PSOL (II)

A crise brasileira se aprofunda e o regime político exibe todos os dias sua podridão. A recente absolvição de Aécio Neves no senado e, da mesma forma, as sucessivas compras de votos e negociatas do liberal Temer para se manter no Planalto, revelam claramente que nada podemos esperar de um parlamento repleto de ladrões e corruptos. Na economia, o desemprego elevado e os baixos salários condenam milhões ao abismo social. No entanto, a rapinagem sobre o Estado, as privatizações, os subsídios, a isenção de impostos, o perdão e/ou refinanciamento a longo prazo de dívidas de empresários e latifundiários engordam a burguesia brasileira. Não há recursos para garantir a previdência social, repete todos os dias o governo. Tampouco há recursos para superar a crise dos estados e municípios que sequer podem assegurar salários a professores, médicos e funcionários públicos, obrigados por Meireles e Temer a pagar uma dívida ilegítima e interminável.  No entanto, sobram recursos para a festa dos empresários!

Quando lançamos nossa pré-candidatura em agosto passado, alertamos para o inevitável aprofundamento da crise e o papel protagônico reservado ao PSOL nesta conjuntura. É um desafio enorme, sem dúvida. A cada dia nosso prognóstico se confirma com a situação econômica e a crise política insinuando-se sem fim, mas sob controle da classe dominante. Neste contexto, o estimado companheiro Chico Alencar, parlamentar e militante exemplar, será senador no Rio de Janeiro e contará com o entusiasmo e apoio de nossos militantes. Não tenho dúvidas que a batalha eleitoral no próximo ano, aliada a nossa intensa militância social nos movimentos sociais, indicará que a luta pela Revolução Brasileira não admitirá a conciliação de interesses que levou o sistema político de petistas e tucanos para sua agonia final e, em consequência, criou uma grave crise econômica e política que penaliza gravemente a imensa maioria de nosso povo. Afirma-se, portanto, a necessidade de uma candidatura anti-sistêmica, sem ambiguidades, capaz de mobilizar milhões para a práxis política renovada e combativa em torno de nosso programa de transformação social.

Neste contexto, o PSOL deve afirmar cada dia com mais clareza o sentido de sua existência. Nosso protagonismo nasce precisamente das necessidades de milhões de brasileiros afundados no desespero da crise criada pelo petismo em aliança com os tucanos. A crise atual – política, econômica, social, cultural e moral – nasce da administração petucana do Plano Real: internacionalização da economia, crise financeira do estado, crise fiscal, roubo e corrupção sistêmica. O PSOL não mantém qualquer compromisso com estas práticas e nasce para indicar uma saída popular para esta crise estrutural.  Portanto, reafirmo meu compromisso com um programa de transformação social que não esconda do povo nossa grave crise social e que tampouco simule falsas alternativas. Agora, mais do que em outros tempos, necessitamos um programa capaz de superar a crise em favor das maiorias, sem qualquer conciliação com a classe dominante e seus políticos vulgares.

Portanto, é hora da militância! É hora da clareza de objetivos! É hora de honrar nossa tradição de socialistas empenhados em fortalecer coletivamente o PSOL como partido do socialismo e da liberdade. É, sem dúvida, uma hora da Revolução Brasileira.

Adiante e à esquerda, sempre!

Vai meu abraço!

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O general no pêndulo de Washington

O general falou na maçonaria mas queria mesmo mandar um recado pro Brasil. Foi orwelliano ao afirmar que quando necessário o exército não faltará com seu dever, promovendo uma “intervenção”; em bom português, estabeleceu o horizonte da ditadura.

A gritaria foi generalizada. Longe dela, após a febre feicibuquiana ceder, assisti a conferência do general. Recomendo à todos, especialmente àqueles que defendemos a Revolução Brasileira. A  condenação moral e mesmo a repulsa ao discurso do militar é tão fácil quanto justificada, mas, como bem sabemos, não move moinho. A indignação – alertou Marx – é a impotência em ação. Àqueles que pensam diferente e seguem jogando palavras ao ar contra o discurso, deveriam indicar com quantos homens e tanques estão dispostos a disciplinar o general Mourão. Enfim, política é força.

Os liberais e as ditaduras 

Em “tese”, ninguém quer uma ditadura, incluindo os liberais, eternos beneficiários do regime; mas não podemos esquecer que as ditaduras somente emergem quando as classes dominantes decidem que são necessárias porque seu monopólio do poder e da riqueza estão ameaçados pelas classes subalternas. O protesto moral diante do discurso do general numa rede social é incapaz de matar na origem a ameaça. Na verdade, muitas pessoas simplesmente não sabem o que fazer em relação às forças armadas. Neste caso, predomina a consciência ingênua: os militares devem permanecer na caserna – limitam-se a dizer – e deixar a política para nós, os civis. No entanto, na América Latina a defesa deste postulado é inútil, pois sempre que as classes dominantes sentiram seus interesses ameaçados, não vacilaram em conspirar contra a ordem constitucional em defesa da ditadura. Uma ditadura contra nosso povo.

Na esquerda, observo dois comportamentos. Há, é verdade, aquela esquerda que de fato estuda os militares e atua no sentido de dota-los de instrumentos analíticos e consciência revolucionária. É tendência minoritária. Por outro lado existe aquela esquerda que prefere não tocar no tema como se, de fato, os militares não existissem e tampouco fossem um “fator de poder”. No episódio aqui considerado, os mais inocentes se limitaram à denuncia moral do general. Inútil, repito.

O que podemos concluir do pronunciamento feito por Mourão naqueles 54 minutos? Quatro linhas merecem atenção. Antes, porém, uma advertência de caráter geral.
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O pendulo de Washington

A conferência do general para auditório maçônico é peça importante de uma tendência no exercito. Ele é um militar claramente formado na doutrina de segurança nacional a serviço de Washington. Por isso, as referências teóricas exibidas não passam de Joseph Nye Jr e o inesquecível Secretário de Estado, John Foster Dulles, um sujeito que levou a política estadunidense do terrorismo de estado as últimas consequências. No Brasil, suas indicações intelectuais estão limitadas a Roberto Campos e, ligeiramente, a Osório. Enfim, uma peça do liberalismo útil aos interesses dos Estados Unidos no Brasil.

Neste contexto, Mourão figura como discípulo das doutrinas emanadas da Escola das Américas, notável em décadas passadas por treinar assassinos e implantar técnicas de terrorismo de estado em toda a América Latina. Em 1962, o presidente democrata John F. Kennedy definiu que a função dos exércitos latino-americanos já não era a da "segurança hemisférica" mas, ao contrário, deveria se orientar para a "segurança interna". O giro estratégico significava, em bom português, guerra contra nosso povo, agora definido como potencial "inimigo interno". É claro que a estratégia jamais foi apresentada friamente, pois tudo foi realizado em nome do combate ao "comunismo e em defesa dos valores ocidentais". No entanto, um atento observador da política externa estadunidense - Noam Chomsky - anotou que ninguém menos que "Charles Maechling Jr., diretor do Departamento de Estado para a Defesa Interna dos EUA e chefe do Grupo Especial de contrainsurgência e o planejamento da defesa dos Estados Unidos de 1961 a 1966, descreve as previsíveis consequências da decisão de 1962 como uma mudança, da tolerância "à rapacidade e à crueldade das Forças Armadas latino-americanos" para a "crueldade direta" em seus crimes ao apoio dado pelos norte-americanos aos "métodos dos esquadrões de extermínio de Heirich Himmler". (Noam Chomsky, Quem manda no mundo, 2017).

Em 2001 a antiga Escola do terror foi renomeada como Instituto de Cooperação e Segurança do Hemisfério Ocidental (Western Hemisphere Institute for Security Cooperation). No pêndulo entre a "segurança hemisférica" e a necessária vigilância sobre o "inimigo interno", devemos ter claro que em qualquer direção a oscilação sempre favoreceu os interesses de Washington e, no fundo, tudo depende da força destrutiva da crise econômica e da falta de legitimidade do sistema político. Na ausência de uma ameaça à segurança hemisférica dos Estados Unidos, a linha mais relevante no momento volta-se, por razoes óbvias, contra o inimigo interno e, parte de nossas forças armadas, segue a cartilha estadunidense.


O bloco americano

O general anuncia que nosso mundo é perigoso, como se Guimarães Rosa jamais tivesse publicado. Neste contexto turbulento, sempre instável, Mourão não vacila no essencial: nós, brasileiros, pertencentes ao continente sul americano, estaremos sempre alinhados com aquilo que ideologicamente chamou de o “bloco americano”. Apoiado num "power point" que reforça aparente confusão didática, o roteiro de sua conferência é, no entanto, bem conhecido, pois a pauta do general Mourão é orientada pela política externa de Washington. As drogas, por exemplo, constituem uma ameaça à nossa segurança. Na verdade, não é a segurança e estabilidade do Brasil que o preocupa, mas a estabilidade do imperialismo estadunidense apresentada por seus teóricos como "segurança hemisférica". Neste contexto, pouco importa se Mourão dourou seu discurso com repetidos e genéricos apelos ao interesse nacional brasileiro. A filiação do Brasil no "bloco americano" defendida por Mourão obedece, portanto, ao principio da "segurança hemisférica" praticada pelo Império em tempos de crise ou normalidade.

Adesão ao liberalismo extremo

No terreno econômico, Mourão professa inabalável fé ao liberalismo extremo. A ausência de diagnóstico sobre a natureza especifica da crise econômica atual é compensada em sua crença e consequente defesa do programa econômico liberal, fato que torna sua exposição simplória, doutrinária e, obviamente, pra lá de precária. Mas não nos enganemos, a defesa da republica rentista orienta a prescrição: disciplina fiscal, reforma tributária, liberalização financeira e comercial, abertura completa para o capital externo e privatizações. É fácil concluir que a aplicação radical de um programa desta natureza nas condições atuais do capitalismo mundial requer, necessariamente, um regime de força. Basta pensar no Chile de Pinochet ou na Argentina dos generais para entender que as regras do "livre mercado" somente podem ser implementadas com requintes de violência, violação sistemática dos direitos humanos e crimes de lesa humanidade contra nosso povo. Qualquer um pode imaginar o caráter do regime necessário para implementar tal modalidade de política econômica em nosso país.


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A reforma moral e cultural
Na cultura, o general tampouco alimenta ilusões. Sem cerimonia, alerta que devemos romper com a nossa triple herança cultural: apoiado em 46 anos de vida militar, Mourão pretende extirpar a “herança cultural ibérica” segundo ele marcada pelo “privilégio e a sinecura”; abandonar a herança cultural indígena, orientada pela “indolência”; e, finalmente, superar a herança cultural africana, tributária da “magia”. A formação de nossos oficiais precisa incorporar com urgência a antropologia de Darcy Ribeiro como antídoto à ignorância e ao preconceito! As recomendações constituem surrada peça do eurocentrismo anglo-saxônico que encontrou até entre os acadêmicos certa sustentação ingênua a partir do tão famoso quanto precário livro de Max Weber (A ética protestante e o espirito do capitalismo). No entanto, hoje, mesmo declarados liberais tomam cautela na defesa do eurocentrismo e não arriscam alinhamento dogmático feito o general. No vale tudo intelectual atual, é norma nos salões professar apreço ao pluralismo, sempre que em sua defesa o bom-mocismo assegure a dominação classista e imperialista. Enfim, o general defende uma sorte de “reforma moral” da sociedade brasileira, muito semelhante àquela verificada no Chile após Pinochet, que apenas agora começa desmoronar: no lugar da coesão social e da solidariedade, a fé nos benefícios da concorrência e do mérito. Ora, nos países centrais a defesa do mérito - necessariamente individualista - é mera ideologia legitimadora, enquanto numa sociedade dependente e subdesenvolvida o bordão não passa de rasteira defesa do escancarado privilégio classista, pois a ordem social não assegura condições mínimas para a livre concorrência entre todos. Enfim, o general pretende uma reforma moral de nosso povo e de nossa historia. Não é pouco, convenhamos.


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O revisionismo histórico
Por último, o general reivindica perverso revisionismo histórico pois, segundo ele, a geração a qual pertence, ficou marcada pelos ataques “covardes” que os militares receberam, pois, segundo conveniente interpretação da ditadura, “nós buscamos fazer o melhor e levamos pedradas de todas as formas”. O espírito de conciliação e o fim do “revanchismo” que orientou a impunidade de militares e autoridades civis responsáveis por crimes terríveis contra nosso povo durante a ditadura militar (1964-1985) recebe agora seu veredito: de uma ditadura nunca sairemos ilesos. A campanha pela anistia jamais pretendeu perdão para crimes de estado, mas toda tentativa de passar a limpo aquele terrível período histórico foi, imediatamente, interditada pelo espirito de conciliação dos liberais e também pelo alerta dos militares orientados pelo “fim do revanchismo”, como se lutar por justiça representasse, de fato, revanchismo e não reparação e verdade. Enfim, estamos diante de uma demonstração clara de que o “espirito de conciliação” nunca terá aceitação por parte das classes dominantes. Esquecer o passado é sempre muito perigoso. 


Epílogo: a lei da selva como lei da vida

A guerra de classes inaugurada por Dilma no primeiro ano de seu segundo mandato e aprofundada por Temer contra direitos elementares requeridos por uma sociedade civilizada necessitará, em algum momento, um regime capaz de reprimir com doses de violência muito mais elevadas do que aquele que atualmente sofremos. Um regime militar, talvez. Por enquanto, na medida em que a luta dos trabalhadores não ameaça a ordem dominante eles exibem apenas amostra grátis do futuro (o deputado Bolsonaro, por exemplo) ou gente de classe média clamando pela ditadura por um Brasil sem corrupção, como se crimes deste tipo não existissem nos anos de chumbo.

De resto, num mundo orientado pelas reformas liberais emanadas de Washingtom, temos que considerar o recado final de Mourão, pois é espécie de transplantação para a sociedade de uma lei militar praticada na selva: “suportar desconforto e fadiga, sem queixa e sermos moderados nas necessidades”, diz o general. Não há duvidas sobre o sentido perverso da ordem militar quando transformada em ordenamento social. Creio que é um mandamento destinado a suportar a austeridade permanente, um mandamento destinado à aceitação da miséria e do sofrimento num reino de mil anos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

As provas de Palocci

O direito burguês é conquista histórica contra o despotismo dos monarcas. No entanto, livre deles, é necessário reconhecer que num estado burguês, de classe, teremos sempre uma justiça de classe. Não há e nem haverá justiça para as maiorias no interior deste sistema, razão pela qual o Estado atua de maneira permanente contra lei e, em consequência, o sistema prisional aqui e em outros países da América Latina está repleto de pobres, negros e índios. Às vítimas do sistema, as prisões do sistema. Um peixe gordo atrás das grades é caso raro.

Os investigadores de Curitiba atuam orientados politicamente como qualquer outro investigador, mas, ao contrário daquele juiz que você encontra vez ou outra na rua de sua cidade, os paranaenses possuem uma presa valiosa: Lula. O depoimento de Palocci, homem que desfrutou da mais íntima confiança de Lula é, de fato, devastador. Antecipo: Palocci não apresentou prova alguma até agora. Provas materiais serão sempre indispensáveis. O estatuto da delação premiada ainda goza de certa aceitação popular, mas entre os juristas há enorme controvérsia e consciência de seus perigos, pois ao amparo do direito burguês, provas materiais seguem sendo uma regra de ouro da segurança jurídica burguesa. Não pense em Lula quando você elogia a delação que o condena, mas no seu filho no banco dos réus...

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No entanto, mesmo diante da ausência completa de provas materiais no depoimento de Palocci, há algo que podemos concluir: se Lula, para alívio de seus defensores, não foi pego com uma montanha de grana de origem duvidosa ou conta no exterior, é óbvio que dirigiu durante 8 anos um Estado atravessado pela corrupção de cuja existência ninguém mais dúvida. Ademais, ele foi a figura mais popular de um sistema político organizado pela corrupção sistêmica e adicionou ao seu legado outros 5 anos sob comando da ex-presidente Dilma; longos 13 anos na cumplicidade com o sistema.

Ávidos por duas moléculas de justiça e completamente descrentes na capacidade de auto regeneração do sistema político, muitas pessoas acreditam realmente na ação dos juízes de Curitiba e na eficácia do procurador Rodrigo Janot precisamente porque não acreditam que do “mundo político” atual possa emergir uma força capaz de derrotar a canalha. Portanto, é do ceticismo sobre a capacidade do sistema político em renovar-se que emerge o moralismo, ou seja, a impotência em ação. Mas este moralista que se pintou de verde-amarelo e ainda assusta setores da esquerda, aos poucos, lentamente, começa a perceber que a mera condenação moral “dos políticos e seus empresários prediletos” é completamente incapaz de derrotar o sistema político corrupto que nos oprime. 

O moralista ávido por revanche percebe que a ação dos juízes pode parecer antissistêmica e a favor do bem comum, mas tampouco poderá conter a força da grana e seus vínculos com o governo e o poder. O processo é lento, mas este despertar esta em curso com enorme força, especialmente nas classes populares. Por isso mesmo, as manifestações da direita moralista não possuem antigo apelo popular nem capacidade de encher a avenida paulista novamente. O homem comum percebe que, de fato, a corrupção do sistema beneficia de alguma forma a todos os políticos famosos. É o sistema que está em questão e não mais este ou aquele político, este ou aquele bando. É claro que a eventual condenação de Lula poderá produzir o último ato de massas da consciência ingênua na avenida paulista. Após a sentença, um grito de êxtase e, finalmente, o silencio. No dia seguinte – com Lula preso ou impedido de ser candidato – o moralista de plantão que apenas desperta de seu sonho dourado de acabar com a corrupção sem tocar no sistema, se encontrará desamparado, a procura de uma solução mais eficaz ou radical. O deserto político de seu moralismo revelará todos os limites e ele, solitário, será compelido a buscar alternativa mais sólida. O cinismo que foi seu combustível inicial, de extração anti-petista, agora afeta também aquele político no qual votou protegido pelo sigilo. Solitário, o moralista perceberá que a primavera de suas certezas morais foi fugaz... É um homem na solidão de sua impotência, necessitado de alternativa real, antissistêmica. No desamparo, olhará para a esquerda... e para a direita. Seremos capazes de oferecer uma alternativa à sua solidão, desespero, angústia? É o terreno fértil para uma alternativa radical, livre para ser representado por nós da esquerda ou por eles da direita.

E Lula? Lula fracassou historicamente, embora ainda apareça como alternativa eleitoral para 2018, exceto se for condenado e impedido de disputar a presidência no próximo ano. Mas vale recordar algo essencial: uma alternativa eleitoral nunca será, necessariamente, uma alternativa política!! A política resumida à dimensão eleitoral é expressão da miséria burguesa. Estimo, no entanto, que parte da força lulista se deve as limitações políticas de muita gente boa que não quer ou não pode (ainda) dar um passo adiante da consciência ingênua que alimenta diariamente. A crise que apenas começou certamente terminará com todas e cada uma das ilusões motivadas pelo ex-presidente, cultivadas na intimidade pelo militante petista ou simpatizante desiludido. Afetará ainda aquele eleitor que pretende sair do pesadelo político e social inaugurado pela guerra de classes no estreito limite da urna eleitoral. Lula é obstáculo, não mais solução. O sujeito desamparado e solitário, que depositou suas esperanças na luta eleitoral sem consciência e organização política, vê seu otimismo derreter diante das alianças que Lula já costura com seus algozes (Renan Calheiros é apenas expressão mais visível da repetição) mas não é, nem de longe, a demonstração mais nociva das alianças secretas que costura.
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Palocci – repito – não aportou prova alguma. Contudo, deu mais uma indicativa de que Lula, orientado por pragmatismo vulgar, diante de evidências políticas absolutamente claras da corrupção sistêmica, jamais pretendeu enfrentá-la. O ex-presidente julgou que diante das migalhas distribuídas por programas sociais destinados à realização da digestão moral da pobreza entre nós, seria realmente um político intocável. Lula supunha que aqueles que gritam com desespero desde o abismo social em que se encontram, seriam incondicionais em seu apoio e os tribunais corruptos não teriam coragem de enfrentá-lo sem jogar o sistema todo na crise de legitimidade agora visível.

Finalmente, Lula, considerado político hábil, o rei da pacificação e da conciliação numa sociedade marcada pela desigualdade e violência para com as classes subalternas, errou feio no cálculo. Aqui e agora, não mais importa o erro de cálculo de Lula; tampouco importa se voltará ou não. O limite que angustia muitos daqueles que convivem conosco é de outra natureza: diante de tantas evidências serão capazes de superar o limite de suas próprias ilusões? 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Carta aberta à militância do PSOL


O Brasil vive grave crise. É crise semelhante a 1930 ou aquela que pariu a ditadura em 1964. No entanto, a interpretação keynesiana hegemônica ainda impede a justa observação sobre sua natureza especifica e seus efeitos perversos, razão pela qual a maioria da militância de esquerda não consegue perceber as implicações terríveis para nosso povo e para o futuro do país. Há, contudo, grande combatividade em nossas fileiras, enorme resistência e disposição para a luta contra a ofensiva das classes dominantes obstinadas em suprimir a previdência social, as leis trabalhistas e limitar por 20 anos o investimento público enquanto alimenta o rentismo de maneira desmedida. Esta disposição de luta emergiu com características definidas – e avança cada dia mais – com os sucessivos protestos e greves que não cessarão enquanto permanecer o governo liberal e corrupto de Michel Temer.

O Plano Real – fundado no mito da moeda forte – construiu a República rentista com funcionamento e nocivos efeitos que agora podemos ver de maneira clara. O assalto ao estado é peça fundamental do liberalismo em curso cujo epicentro é a renegociação permanente da dívida interna, a liberalização do cambio, a política fiscal que penaliza os trabalhadores e alimenta a riqueza dos 10% mais ricos do país, o controle do Banco Central pelos bankgsters (Meireles e Goldfajn), a expansão do latifúndio e do extrativismo. Com a força de sempre, a economia exportadora – centrada em produtos agrícolas e minerais – é a única saída burguesa possível nos marcos do capitalismo dependente. Em 2015 os juros e encargos da dívida consumiram R$ 208.362 bilhões enquanto o custo de amortização chegou fácil nos R$ 753.868 bilhões. No total a rapina financeira levou quase um trilhão de reais para as frações de capitais que parasitam o Estado brasileiro (R$ 962,230 bilhões). A lei orçamentária prevê para 2017 gastos de 339 bilhões com juros e encargos e adicionais 1.383 trilhão com amortização, ou seja, 1,722 trilhão. O rentismo é insaciável e mesmo a redução da taxa de juros é incapaz de diminuir o assalto ao estado praticado por todas as frações do capital.

A crença segundo a qual sofremos uma simples crise cíclica, necessariamente passageira, alimenta as ilusões anti-recessivas do keynesianismo sem dentes para morder. Não poderia ser diferente, pois o desenvolvimentismo tem pés de barro na medida em que a burguesia industrial definha sob o impacto da importação de produtos da China. O latifúndio avança sob o impulso da moderna produção capitalista. O monopólio do comércio se sustenta na importação de produtos chineses e estadunidenses. Os banqueiros nacionais e estrangeiros mantêm as rédeas da política econômica. Esta mudança qualitativa no desenvolvimento capitalista brasileiro explica a ofensiva das classes dominantes contra os trabalhadores iniciada pela ex-presidente Dilma cuja destituição abriu as portas para o aprofundamento da política iniciada pelo petismo rendido aos grandes capitais e a lógica do sistema político corrupto.

Alia-se à crise econômica o esgotamento do sistema político. Não sofremos mera crise de representatividade como pretendem os liberais. Na verdade, a classe dominante não possui uma alternativa para renovar a legitimidade política do sistema que apodrece diante dos olhos da população. A corrupção revela os aspectos mais corrosivos da crise num congresso nacional hegemonizado por ladroes de todo tipo. As cortes exibem como nunca antes seu caráter de classe e instancias como o Ministério Público que até bem pouco tempo gozavam de certa credibilidade caem por terra com juízes processados e presos como se observa no Rio de Janeiro e graves denuncias existentes em São Paulo. O governo liberal e corrupto de Temer mesmo ferido de morte por sistemáticas denúncias expressa a tenacidade da classe dominante em manter o controle da crise no marco constitucional, sem risco de sofrer um abalo que lhe escape o controle. Esta resistência revela também o quanto as classes dominantes não possuem capacidade de parir outro sistema político e tampouco podem conviver com a fratura exposta do sistema atual. Abre-se inédita possibilidade histórica para o protagonismo da esquerda.  

O aumento da pressão nas ruas e o fim da letargia sindical aprofundada nos governos de Lula e Dilma inaugura uma possibilidade histórica de recuperar a combatividade das classes subalternas sem ilusões na conciliação de classe que produziu imenso prejuízo econômico e grave regressão política para os trabalhadores. É um potencial imenso que, sem dúvida, esta em processo e se consolidará nos próximos anos. Que ninguém se engane sobre o fundamental: as iniciativas da direita mais recalcitrante e ainda a ausência momentânea de protestos populares mais fortes, não deve impedir o reconhecimento de que as condições para a retomada do movimento de massas com maior independência e combatividade, vieram pra ficar.

A crise abriu uma oportunidade histórica para o PSOL, na forma de um paradoxo: a exploração de nosso povo aumentou, a rebeldia emergiu e as condições para a realização de um novo tipo de política, sustentado num movimento de massas radical surgiu de maneira inédita. No parlamento nossa bancada é combativa e aguerrida. No entanto, a luta parlamentar é, como a vida demonstra, notoriamente insuficiente para superar a ofensiva burguesa contra as classes subalternas. O PSOL – partido comprometido com o socialismo e a liberdade – sabe que sem um poderoso movimento de massas corremos o sério risco de aparecer como mera consciência crítica do liberalismo de esquerda representado pelo petismo. É caminho que nosso partido soube rechaçar até agora e luta para afirmar via própria capaz de abrir as portas para a superação da crise atual fora da hegemonia liberal (de esquerda ou direita).

Diante da precariedade funcional do governo Temer e das exigências do calendário eleitoral, o PSOL necessita definir com urgência seu candidato e seu programa eleitoral. Nas circunstâncias atuais nada pode ser pior do que a indefinição de nossa candidatura presidencial, pois diante de circunstâncias dramáticas, as candidaturas empenhadas em salvar o sistema semeando ilusões seguem acumulando força política e eleitoral. Urge uma definição. Da mesma forma, urge a busca de um programa capaz de oferecer alternativa real às políticas em curso que pretendem a redefinição do estado, da economia e da correlação de forças em favor das classes dominantes. O aprofundamento da crise e a força de seu dinamismo dirigido pela guerra de classes que o governo moveu contra nosso povo tornou ainda mais urgente a definição de nossa candidatura presidencial. Temo que a preocupação pelo equilíbrio de forças no interior de nosso Partido, decidido noutras circunstâncias, prejudique e impeça o protagonismo do PSOL e de nossa militância num momento gravíssimo.

Neste contexto, juntamente com centenas de militantes e simpatizantes do PSOL, decidimos apresentar meu nome à convenção do Partido para a disputa presidencial. O PSOL está nas ruas e nas lutas, mas em compasso de espera no terreno eleitoral. Nosso congresso, fórum superior de deliberação, apenas começa e precisa enfrentar o dinamismo da crise e seu aprofundamento com candidatura e programa claro. A crise acelerou o tempo histórico e nós devemos, precisamente para fortalecer suas instâncias, abrir um debate sobre as alternativas.

A ausência de nosso protagonismo no terreno eleitoral permite a Lula e outros (Ciro, por exemplo) alimentarem ilusões eleitorais afiançando-se como única possibilidade aos olhos de amplos setores sociais. A dinâmica eleitoral reforça, lentamente, a consciência ingênua de milhões de pessoas que são levadas a crer que nossa única alternativa é “evitar o pior”. Há problema adicional: enquanto nos mantemos afastados de uma decisão neste terreno, também os candidatos da extrema direita crescem, enquanto nós permanecemos na expectativa da definição de nossa candidatura. A classe dominante fortalece suas opções em plena campanha e prepara nos bastidores legislação eleitoral que tornará ainda mais difícil a vida de um partido como o nosso. Não somente a cláusula de barreira, mas também a modalidade de voto (distrital) é destinada a varrer a presença eleitoral da esquerda; sofremos ainda com o escárnio do fundo partidário bilionário que petistas e tucanos costuram em harmonia multiplicando nossas dificuldades. De resto, as classes dominantes costuram o parlamentarismo como meio de evitar as virtudes de nosso regime presidencial, especialmente importante em tempos de crise aguda.

Como professor e militante tenho corrido o país e participado de muitos eventos. Há imensa energia social na sociedade brasileira e grande também é a simpatia que alimentam em relação ao PSOL. Há, também, angústia e perplexidade pela ausência de nossa candidatura presidencial e também de programa definido para a disputa. Não podemos esperar mais. Neste sentido, apoiado por centenas de militantes e outros tantos simpatizantes, apresentamos meu nome a nossa convenção nacional com a esperança e convicção de contribuir com nosso partido e a necessária superação de nossas limitações atuais. 

Nildo Ouriques

Lujan Maria Bacelar De Miranda
Plínio De Arruda Sampaio Jr.
Geisa Correa
Serge Goular
Leonel Brizola Neto
Moacir Lopes
Adilson Mariano
Alex Sandro Batista dos Santos
Moisés Alves Soares
Daniel Correa da Silva
Marino Mondek

Abdeir Joia – Santa Catarina
Adegilson Lima Félix – Rio De Janeiro
Adilson Serafim De Souza – Espírito Santo
Adir Almeida Reis – Rio De Janeiro
Adriano Rosa – Espírito Santo
Ailton Simiao De Oliveira – Paraná
Alar Almeida Reiso – Rio De Janeiro
Alda Maria De Borba Macedo – Santa Catarina
Aldair Pinto Dias – Espírito Santo
Alecs Nedelkoff – Paraná
Alef Lima Rodrigues – Amazonas
Alex Minoru São Paulo
Alexandre De Sousa Gomes – Rio De Janeiro
Alexandre Tortonella Mandl São Paulo
Aline Maria Seitenfus – Santa Catarina
Aline Mattos São Paulo
Aline Weber – Paraná
Allan Lewis Gomes Da Rocha – Teresina
Almir Da Silva Lima – Rio De Janeiro
Almir Pereira Coimbra – Minas Gerais
Alzimar Souza Braga – Espírito Santo
Amanda Gomes Santos Abreu – Rio De Janeiro
Ana Beatriz De Barros Silva – Rio De Janeiro
Ana Carolina Da Silva – Santa Catarina
Ana Cristina Da Silva Veras – Piauí
Ana Laura Vieira De Sousa – Minas Gerais
Ana Maria Barbosa Da Costa – Rio De Janeiro
Ana Maria Nascimento – Espírito Santo
Ana Maria Rodrigues Ferreira – Paraíba
Ana Paula Helena Vieira – Santa Catarina
Anderson Apolonio Gertrudes – Rio De Janeiro
Anderson Pascoal – Rio De Janeiro
Anderson Rueda – Paraná
André De Araújo Miceli – Rio De Janeiro
Andre Filipe De Moura Ferro – Santa Catarina
André Mainardi São Paulo
Andrea Bezerra Da Silva – Rio De Janeiro
Andreia Fernandes Neves – Rio De Janeiro
Andressa De Andrade Cândido – Rio De Janeiro
Angélica Tomaz Moreira Costa – Paraíba
Angelo Cezar Jachello Junior – Rio De Janeiro
Anildo De Andrade Fagundes – Paraná
Anisvaldo Jose De Sousa – Piauí
Antonia Costa Oliveira – Piauí
Antonia Maria Do Espírito Santo – Piauí
Antônia Rodrigues Monteiro – Rio De Janeiro
Antonio Braz Lopes – Paraná
Antonio Caetano – Paraná
Antônio Carlos Cavalcanti Pereira Gurgel – Rio De Janeiro
Antonio De Oliveira Costa – Piauí
Antonio Dos Santos Felix – Piauí
Antonio Felix Mafra – Santa Catarina
Antonio Gerssi Borges De Lima – Paraná
Antonio Gomes Da Costa – Piauí
Antônio Luiz De Queiroz Faria – Rio De Janeiro
Antonio Lustosa De Souza – Piauí
Aparecida Mendes Dos Santos – Paraná
Aparecida Tomazia De P. Guimarães – Minas Gerais
Arenaldo De Sena Baião – Piauí
Ari Alves Da Costa – Paraná
Ariane Justulin Da Silva Benvega – Santa Catarina
Ariele Efting – Santa Catarina
Arthur César Da Silva – Rio De Janeiro
Arthur Dejean – Santa Catarina
Arthur Penna São Paulo
Ary Antônio De Souza Filho – Rio De Janeiro
Aurea Regina Risden – Paraná
Avenildo Nunes Pereira – Piauí
Barbara Giovana Lionco – Paraná
Bárbara Luziee Silva Martins – Rio De Janeiro
Benedito Crispim Da Silva – Piauí
Bruna Araújo Cordeiro – Rio De Janeiro
Bruna Machado Dos Reis – Santa Catarina
Bruna Rodrigues – Paraná
Bruno Abadias  – Rio De Janeiro
Bruno Ignácio De Oliveira Caldas – Rio De Janeiro
Bruno Kroeff – Santa Catarina
Bruno Mateus – Paraíba
Bruno Santos De Souza – Rio De Janeiro
Caio Julio Cezar Dezorzi São Paulo
Caique De Oliveira Sobreira Cruz – Bahia
Camila Dias Da Silva – Rio De Janeiro
Carlos Alberto Cardoso De Miranda – Distrito Federal
Carlos Antônio P. Do Nascimento – Rio De Janeiro
Carlos Dal Jovem – Santa Catarina
Carlos Eduardo Correa – Santa Catarina
Carlos Henrique De Mello Mota – Rio De Janeiro
Carlos Roberto Borges Neves – Rio De Janeiro
Carlos Roberto Dos Santos – Distrito Federal
Carlos Rogério Ferreira Santos – Rio De Janeiro
Carmem Furtado De Oliveira – Distrito Federal
Carmen De Moraes Saraiva – Espírito Santo
Caroline De Lima Luiz – Rio De Janeiro
Cecilia Da Silva – Santa Catarina
Celeste Maria De Sousa – Piauí
Cemilda Correa De Freitas – Paraná
Cicero Nogueira Da Silva Neto – Rio Grande do Norte
Cirlene Da Conceição Santos – Rio De Janeiro
Clarice Erhardt – Santa Catarina
Claudia Caroline Pereira – Paraná
Cláudio Fernando Silva  – Santa Catarina
Cleuza Ferreira Lima – Minas Gerais
Cleuza Maria Faustino Do Nascimento – Minas Gerais
Conceição De Maria De Sousa Silva – Piauí
Coralia Maria Saraiva – Distrito Federal
Cosmo Dos Santos Meneses – Piauí
Cristiane Gomes Dos Santos – Rio De Janeiro
Cristiane Irinea Silva – Santa Catarina
Cristiane Sacconi São Paulo
Cristiano Real Dos Reis – Rio De Janeiro
Cynthia Maria Pinto Da Luz – Santa Catarina
Daiana De Mendonça Oliveira – Rio De Janeiro
Dailson Renato Umbelino – Santa Catarina
Daison Roberto Colzani São Paulo
Daniel Alexandre Eccel – Santa Catarina
Daniel Antunes – Santa Catarina
Daniel Marinho De Morais – Rio De Janeiro
Daniel Paulo De Carvalho São Paulo
Daniella Luiza Rocha – Paraná
Danilo Alves De Sousa Silva – Piauí
Dárcio Esteves Faria – Minas Gerais
David Assunção Monteiro – Amazonas
David De Oliveira Pinto – Rio De Janeiro
David Santos De Carvalho – Rio De Janeiro
Dayane Oliveira – Paraná
Débora D Oliveira Naval – Rio De Janeiro
Débora Ferreira Da Costa – Amazonas
Delmo Da Silva Junior – Rio De Janeiro
Demerval Da Silva Sá – Rio De Janeiro
Denise Da Silva – Rio De Janeiro
Denise Soares Teixeira – Rio De Janeiro
Diego De Souza Vasconcelos – Rio De Janeiro
Diego Peclat  – Rio De Janeiro
Diego Soares Vilas Boas – Bahia
Dimitri Barros Guandalim São Paulo
Diniz Fortunato De Almeida – Espírito Santo
Diogo Francisco Da Silva – Rio De Janeiro
Dionisia Dos Santos Silva – Espírito Santo
Djalter Felismino – Rio Grande do Norte
Dnery Maria Ribeiro – Espírito Santo
Domingos Cordeiro França – Espírito Santo
Domingos Savio De Oliveira São Paulo
Donzilia Portugal Da Costa – Rio De Janeiro
Edelci Maria Noveli – Rio De Janeiro
Edilson De Carvalho – Piauí
Edilson Soares Da Silva – Piauí
Edio Ilson De Oliveira – Paraná
Edson Bomfim Dos Santos – Espírito Santo
Edson Da Silva – Santa Catarina
Edson Gualberto De Souza – Minas Gerais
Edson Tavares – Santa Catarina
Eduarda Cristina Barbosa C. De Aquino – Rio De Janeiro
Eduardo Rogerio Schmitz – Santa Catarina
Egeson Conceição Ignácio Da Silva – Rio De Janeiro
Elaine De Castro – Rio De Janeiro
Elaine Pereira Da Silva – Rio De Janeiro
Eliane De Fátima Rodrigues Colzani – Santa Catarina
Eliane De Sousa Bomfim Lopes – Piauí
Eliane Mauro – Espírito Santo
Elisa Ferreira – Santa Catarina
Elisângela Pessoa De Sousa – Piauí
Ely Sturion – Paraná
Emmanuela Macena De Oliveira – Rio De Janeiro
Erick Vinícius São Paulo
Erika Castro Da Silva – Rio De Janeiro
Erinelde Barbosa Da Rocha – Rio De Janeiro
Erisvaldo Rodrigues Da Silva – Piauí
Ermenegil Baptista Nogueira – Paraná
Estacio Da Rosa Filho – Santa Catarina
Estefane Ramirez – Mato Grosso
Euraide Araújo Pessoa Carvalho – Piauí
Euzébio Dionizio Silva De Queiroz – Paraná
Evandro José Colzani São Paulo
Evelyn Mora São Paulo
Evilasio Ferreira De Lacerda – Paraíba
Evilásio Pereira – Bahia
Expedito Lopes Cavalcante – Piauí
Expedito Matias De Lima – Rio De Janeiro
Fabiana Alves Da Costa – Paraná
Fabiana Da Silva Chrispim – Minas Gerais
Fabiana Toledo Soares Paiva – Santa Catarina
Fabiano Adalberto De Almeida – Rio De Janeiro
Fabiano Stoiev – Paraná
Fábio Campello – Rio De Janeiro
Fabio Climaco Patrocinio – Espírito Santo
Fábio Luiz Marcelino – Santa Catarina
Fábio Ramirez – Mato Grosso
Fabricia Climaco Patrocinio – Espírito Santo
Fátima Ladaga – Rio De Janeiro
Felipe Araujo Fernandes – Rio De Janeiro
Felipe Félix Dos Santos
Felipe Libório – Santa Catarina
Felipe Maciel Martinez – Santa Catarina
Felippe Michel Veiga – Santa Catarina
Fernando Aquino Pessoa – Minas Gerais
Fernando Augusto De Assis – Santa Catarina
Fernando Borges Leal – Rio De Janeiro
Fernando Luiz Nada Wrobel – Paraná
Fernando Sonaglio – Santa Catarina
Flavia Cristina Antunes De Souza – Santa Catarina
Flávio Almeida Reis – Rio De Janeiro
Flavio Dos Santos Pires – Minas Gerais
Francine Hellmann – Santa Catarina
Francis Madlener De Lima – Paraná
Francisca N. Scardeng – Santa Catarina
Francisca Saraiva Ribeiro – Piauí
Francisco Augusto De Sousa – Piauí
Francisco Das Chagas Mendes Da Silva – Piauí
Francisco De Assis Vieira De Souza
Francisco Dos Santos Filho – Espírito Santo
Francisco Dos Santos Pereira – Piauí
Francisco Ferreira – Distrito Federal
Francisco Jose Da Silva – Piauí
Francisco José Dos Santos – Espírito Santo
Frederico De Souza Blanco Reis – Rio De Janeiro
Fredson Alves Saraiva – Piauí
Gabriel Barreto São Paulo
Gabriel Medeiros Da Costa – Paraná
Gabriel Pinho São Paulo
Gean Martinho Dos Santos Costa – Amazonas
Genivaldo Fagundes De Morais – Minas Gerais
Gerci Baiense Da Fonseca – Espírito Santo
Gerson Sonego – Paraná
Gesa Linhares Corrêa – Rio De Janeiro
Gilberto Gonçalves De Oliveira – Piauí
Gilberto Soares Silva – Distrito Federal
Gilmar Jose Cervi – Paraná
Gilmar Rodrigues Da Silva – Rio De Janeiro
Gilse Moreira Da Silva – Rio De Janeiro
Gilson De Souza Salutto – Rio De Janeiro
Gilson Pereira Da Silva – Paraná
Gilvan Paulo De Souza – Rio De Janeiro
Glaci Das Gracas Carneiro – Paraná
Glaucia Almeida Reis Blanco – Rio De Janeiro
Glauciane Costa – Rio De Janeiro
Graciema Moura De A. Araújo – Minas Gerais
Graziela Souza Cruz – Rio De Janeiro
Guilherme Ferreira – Paraná
Guilherme Pinto De Carvalho – Rio De Janeiro
Guilherme Terres – Santa Catarina
Gustavo Alex Estevão – Santa Catarina
Gustavo Benassi São Paulo
Gutierri Augusto Soares Da Silva – Rio De Janeiro
Helbia Maria Bona Sousa – Piauí
Helida Mascarenhas Ferreira – Paraná
Heloisa Fernanda Silva De Moura – Santa Catarina
Henrique De Macedo Airoso Da Silva  – Santa Catarina
Herbert Gonçalves Santos – Rio De Janeiro
Herman Carlos Felizardo Nascimento – Espírito Santo
Himilco Afonso Borgo – Espírito Santo
Hugo Ramirez Filho – Paraná
Humberto Da Silva Michaeli – Rio De Janeiro
Igor Smaniotto – Santa Catarina
Ilda Rodrigues De Lima – Rio De Janeiro
Ilkias Araújo Lopes Do Nascimento – Rio De Janeiro
Ione Martins Fortunato – Minas Gerais
Isabel Moreira Barbosa – Rio De Janeiro
Ivan Montial Claudino – Rio De Janeiro
Ivete Aparecida Da Silva – Santa Catarina
Ivete Dos Santos – Paraná
Izabel Cristina Souza Da Silva – Rio De Janeiro
Jackson Faustino Do Nascimento – Minas Gerais
Jacqueline Takara São Paulo
Jair De Almeida Pereira – Piauí
Janaína De Assis Matos – Rio De Janeiro
Jane Maria Didier Da Silva – Santa Catarina
Jaqueline Monteiro – Espírito Santo
Jeanny Dos Santos – Rio De Janeiro
Jessica Andressa De Lima – Paraná
Jhonatan Gustavo Salvador – Santa Catarina
Jhonny Fagundes Camelo – Rio De Janeiro
João Batista Da Silva Oliveira – Piauí
João Batista Rodrigues Da Silva – Piauí
João Batista Verardo – Santa Catarina
Joao Carlos De Lima Martins – Paraná
Joao Diego Leite – Paraná
João Victor Santos Sabóia – Amazonas
Johannes Halter De Oliveira São Paulo
Jonathan Vitório Da Silva – Santa Catarina
Jorge Fernandes Paulo Sobrinho – Paraná
Jorge Luiz Dos Santos Barbosa – Rio De Janeiro
Jorge William Da Silva – Rio De Janeiro
José Avelino De Sousa – Piauí
José Carlos Candeias – Espírito Santo
José Carlos Fernandes – Paraná
Jose Carlos Vieira De Oliveira – Piauí
José Cícero De Oliveira São Paulo
Jose Da Silva Ferreira – Piauí
Jose De Alencar Sousa – Piauí
Jose Francisco Da Silva – Piauí
José Francisco De Sousa – Piauí
José Geovani Araújo De Souza – Rio De Janeiro
José Luiz Primola – Rio De Janeiro
Jose Otávio De Aquino – Minas Gerais
José Ricardo De Souza – Rio De Janeiro
José Rodrigues De Paiva Neto – Rio De Janeiro
Jose Romualdo Lopes De Sousa – Piauí
José Vladimir Gouvea Dolcino – Santa Catarina
Jose Wesley Farias Silva – Piauí
Joseir Gonçalves De Carvalho – Pernambuco
Josenildo Carvalho – Pernambuco
Josiano Godoi – Santa Catarina
Josilene Caixeiro G. Da Silva – Rio De Janeiro
Josimar Angélico De Carvalho – Piauí
Jucileide Honorato Da Silva Leão – Piauí
Julia Maria Vieira – Minas Gerais
Juliana Gomes – Rio De Janeiro
Juliana Leite Dos Santos – Espírito Santo
Julio Cesar Falcão Lima – Rio De Janeiro
Julio Cesar Pereira Mesquita – Piauí
Julio Ribeiro De Castro – Paraná
Julio Tadeu Cortez Da Silva – Paraná
Juvenal Teixeira Souza – Rio De Janeiro
Kályta Morgana De Lima – Santa Catarina
Kathleen Miranda São Paulo
Kátia Oliveira Soares – Rio De Janeiro
Keli Moraes De Abreu – Rio De Janeiro
Laerte Silva De Lima – Rio De Janeiro
Lais Rocha Barroso – Rio De Janeiro
Larissa Cristina Rego Duarte – Rio De Janeiro
Laurien Cristhine Ziem Nascimento – Santa Catarina
Laurizete Araujo Gusmão – Distrito Federal
Leandro Leonardo Souza Da Costa – Paraná
Leandro Peres De Oliveira – Santa Catarina
Leidiene Souza Neto Da Silva – Rio De Janeiro
Leojorge Panegalli – Santa Catarina
Leonardo Agostinho Freitas – Rio De Janeiro
Leonardo De Freitas Beraldi – Rio De Janeiro
Leonardo Dos Sanros Madureira – Rio De Janeiro
Letícia Ferreira – Santa Catarina
Letícia Floriano – Santa Catarina
Lia Regina Oliveira Da Silva – Piauí
Lídia De Jesus – Bahia
Ligia Maria Bueno Pereira Bacarin – Paraná
Liliane Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Lincoln Ramos E Silva – Paraná
Livia Sena São Paulo
Luana Rodrigues Do Nascimento – Rio De Janeiro
Lucas Lima – Pernambuco
Lucas Pottmaier Ávilla – Santa Catarina
Lucia De Fatima Frias Xavier – Distrito Federal
Luciana Pontes Cunha – Minas Gerais
Luciane Faganello – Santa Catarina
Luciano Wolffenbüttel Veras – Santa Catarina
Ludma Cardoso Dos Santos – Rio De Janeiro
Luis Tenorio São Paulo
Luiz Alberto Da Silva Siveira Júnior – Santa Catarina
Luiz Claudio Antas Moreira – Rio De Janeiro
Luiz Felipe Gertrudes – Rio De Janeiro
Luiz Gustavo Assad Rupp – Santa Catarina
Luiz Roberto Bicalho Domingos – Rio De Janeiro
Luziane Dias Simão São Paulo
Luzienio Souza Da Silva – Rio De Janeiro
Maicon Vieira – Santa Catarina
Manoel Henrique Aires Filho – Piauí
Mara Lúcia Tavares – Santa Catarina
Marcela Cornelli – Santa Catarina
Marcela Pataro – Santa Catarina
Marcelo De Souza – Rio De Janeiro
Marcelo Franzon – Paraná
Marcelo Furtado Machado Leitão – Amazonas
Marcelo Leitão – Amazonas
Marcia Paloma Almeida Coutinho – Rio De Janeiro
Marcio Avelino Do Nascimento – Santa Catarina
Marcio Bittencourt Do Nascimento – Santa Catarina
Marcio Freitas – Rio Grande do Norte
Marcio Roberto De Azeredo – Rio De Janeiro
Marco Antonio Ferreira Da Silva – Rio De Janeiro
Marco Aurélio Santana – Rio De Janeiro
Marcos Paulo Dos Santos Abreu – Rio De Janeiro
Marcus Paulo Da Silva – Santa Catarina
Margareth Maciel Bernarde – Minas Gerais
Maria Alice Dos Santos Batura – Rio De Janeiro
Maria Aparecida De Moura – Minas Gerais
Maria Aparecida Dos Santos – Paraná
Maria Carolina De Oliveira Pinto – Rio De Janeiro
Maria Da Cruz Silva Feitosa – Piauí
Maria De Fátima Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Maria De Fátima Silva Souza – Rio De Janeiro
Maria De Jesus Oliveira Da Silva – Piauí
Maria De Lourdes Lopes – Paraná
Maria Do Carmo De Aquino – Minas Gerais
Maria Do Carmo Dias Pacheco Pettenon – Santa Catarina
Maria Do Socorro De Lima – Piauí
Maria Do Socorro Sousa Costa – Piauí
Maria Dos Remedios Oliveira – Piauí
Maria Elizabeth Lourenço Ferreira – Rio De Janeiro
Maria Gabriella Araújo Fernandes – Santa Catarina
Maria Helena Barros Dos Reis – Piauí
Maria Helena Da Silva – Minas Gerais
Maria Helena Reis Silvino – Minas Gerais
Maria José Da Silva – Rio De Janeiro
Maria Regina Lacerda De Souza – Paraíba
Mariana Silveira Dos Santos Rosa – Santa Catarina
Marie Leda Da Silva – Rio De Janeiro
Marilene Cecilia Ramos – Rio De Janeiro
Marilene Lacerda Giroldo – Paraná
Marília Euzébio De Oliveira – Rio De Janeiro
Marino Mondek – Santa Catarina
Mário Sérgio Pereira Da Silva – Rio De Janeiro
Maritania Camargo – Santa Catarina
Marize Vieira De Oliveira – Rio De Janeiro
Marlene Da Conceição Ramos – Rio De Janeiro
Marlene De Jesus Alves Da Costa – Paraná
Marli Dos Santos Brito – Paraná
Mateus Wachter Dos Santos – Santa Catarina
Maura Maria Souza – Paraná
Maurício De Jesus Carvalho – Rio De Janeiro
Mauro De Oliveira – Rio De Janeiro
Mauro Nunes De Abreu – Rio De Janeiro
Mayara Da Costa França – Rio De Janeiro
Mayara Inês Colzani – Santa Catarina
Mayara Rodrigues Da Silva – Rio De Janeiro
Meire Donata Xavier – Paraná
Mell Cristine Figueiredo Pecóis Aguiar – Santa Catarina
Milton Jaques Zanotto – Santa Catarina
Michael Oliveira – Santa Catarina
Mirella Cardoso Dos Santos – Rio De Janeiro
Moacir Batista Nazário – Santa Catarina
Moacir Lopes – Paraná
Nancy Ferreira Da Silva Belo – Rio De Janeiro
Nathan Belcavello De Oliveira – Distrito Federal
Nayara Mateus Serra – Rio De Janeiro
Nelci De Moraes Pereira – Santa Catarina
Nelson Barbosa Filho – Minas Gerais
Neusa Souza – Bahia
Nivaldo Mendes – Paraná
Odete Pereira Andrade – Minas Gerais
Oneide De Oliveira – Minas Gerais
Onirio José Martins – Paraná
Osmar Batista – Paraná
Pamela Heerdt – Santa Catarina
Paulo César Da Silva – Rio De Janeiro
Paulo César De Oliveira Cesário – Rio De Janeiro
Paulo Cezar Weber – Paraná
Paulo Henrique Weber – Paraná
Paulo Marcal De Araujo – Paraná
Pedro Azevedo Gonçalves – Rio De Janeiro
Pedro Henrique Correa – Rio De Janeiro
Pedro Lopes Pereira – Piauí
Pedro Paulo Figueiredo Pereira – Rio De Janeiro
Pedro Soares De Lima – Rio De Janeiro
Pedro William Da Costa – Rio De Janeiro
Rafael Do Nascimento Tavares – Rio De Janeiro
Rafael Prata São Paulo
Rafael Vinicius – Pernambuco
Raimundo Nonato Alves – Piauí
Raimundo Nonato Pereira Da Silva – Amazonas
Raimundo Tercio Dos Santos Silva – Piauí
Ralph Frederich With – Santa Catarina
Raphael Da Silveira Duarte – Santa Catarina
Rayane De Oliveira Malaquias – Rio De Janeiro
Renata Aparecida Da Costa São Paulo
Renata Cristina Cerino – Rio De Janeiro
Renata Rodrigues Da Silva Melo – Rio De Janeiro
Renato Alves De Sousa – Piauí
Renato Pizzatto Vivan – Paraná
Renato Ramos Junior – Rio De Janeiro
Ricardo Mendes Tomaz   São Paulo
Riceli Machado Guatimosim – Santa Catarina
Rita De C. Santos De Oliveira – Rio De Janeiro
Roberta Pereira Neves – Rio De Janeiro
Roberto Costa Oliveira – Piauí
Roberto Gomes Lima – Piauí
Rogéria Borges De Almeida Pereira – Rio De Janeiro
Romilda De Souza Da Costa – Paraná
Ronaldi Rossetim Pinto – Paraná
Ronaldo Da Silva Carvalho – Espírito Santo
Roque Ferreira São Paulo
Rosa Amélia Dos Santos – Espírito Santo
Rosalina Elmer Mariano – Santa Catarina
Rosangela Soldatelli – Santa Catarina
Roseli Aparecida De Lima – Paraná
Rosemary Fraga De Jesus – Minas Gerais
Rudimar Francisco Bocalon – Santa Catarina
Ruy João Dos Santos – Paraná
Sabrina Raquel Silva Miguel – Piauí
Sandra Maria Dos Santos – Minas Gerais
Sandra Maria Rodrigues Martins – Paraná
Sebastiao Amado Gomes – Paraná
Sebastião Jose De Oliveira – Paraná
Sebastião Marçal Gomes – Rio De Janeiro
Sebastião Reis Goulart – Minas Gerais
Selma Ana Virissimo – Paraná
Sérgio Barbosa Carvalho – Rio De Janeiro
Sergio Jorge Costa – Rio De Janeiro
Sergio Tadeu R. Dos Santos – Rio De Janeiro
Sheila Cristina Martins – Rio De Janeiro
Shirley Costa Da Silva – Rio De Janeiro
Sidiney Andrade De Souza – Paraná
Silene Leiro Ferreira Dos Santos – Distrito Federal
Silmara Beathalter   – Santa Catarina
Silvana Moreira De Souza – Rio De Janeiro
Silvani De Lourdes Francisca – Minas Gerais
Silvio De Andrade Florentino – Distrito Federal
Silvio Roberto Durante Sobrinho São Paulo
Simone Caixeiro Gonçalves Da Silva – Rio De Janeiro
Soeli Borscheit – Paraná
Solange Maria Do Amaral Divino
Stefany Rebello Aguiar – Santa Catarina
Stephanie D'agnes São Paulo
Suzana Amaral O. Paes Leme – Rio De Janeiro
Tania Maria Weber – Paraná
Tawanna D'agnes São Paulo
Telmo Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Teresinha Laborão – Minas Gerais
Thaís Aparecida Domenes Tolentino – Santa Catarina
Thaíse Silva Costa Lima – Rio De Janeiro
Thayrlon Silva Aguiar – Rio De Janeiro
Thiago Macena Farias – Rio De Janeiro
Thiago Silva Freitas Oliveira São Paulo
Tiago  Soares Costa – Rio De Janeiro
Tiago Cristiano Souza – Rio De Janeiro
Tiago De Carvalho – Santa Catarina
Ubiraci De Queiroz Faria – Rio De Janeiro
Uendrio De Souza – Rio De Janeiro
Ulrich Beathalter – Santa Catarina
Ulysses Da Silva Filho – Rio De Janeiro
Ulysses Peixoto Da Silva – Rio De Janeiro
Valdeburg Barros Dos Santos – Piauí
Valdelice De Moura – Minas Gerais
Valéria Oliveira São Paulo
Valmira Falcão – Bahia
Valter Alves Da Costa – Paraná
Vanessa Canei – Santa Catarina
Vascon Cidraque Da Silva – Rio De Janeiro
Vera Lucia De Oliveira – Minas Gerais
Vicente Baliu Monteiro – Rio De Janeiro
Vilma Costa Dos Santos – Espírito Santo
Vilson Junior Da Silva – Santa Catarina
Vinícius Camargo São Paulo
Vitor Gabriel – Rio De Janeiro
Vitor Hugo Vicente Batista – Santa Catarina
Vitória Isabel Da C. Marcacini – Minas Gerais
Viviane Weber – Paraná
Wagner Nogueira Dos Santos – Minas Gerais
Waldinar Alves De Sousa – Piauí
Waldir José Rampinelli – Santa Catarina
Walfrido Fernandes – Paraná
Washington Luiz Costa Júnior – Rio De Janeiro
Wellington Ferreira Lacerda – Paraíba
Wellington Gomes Marinho – Piauí
Welton Yudi Oda – Amazonas
Willian Aguiar Martins – Espírito Santo
Wilma Do Carmo Silva – Paraná
Winnie De Oliveira Serralheiro – Santa Catarina
Yago Junho – Rio De Janeiro
Yan De Carvalho Cardoso – Rio De Janeiro
Yasmin Da Silva Araújo – Rio De Janeiro
Yuri Rodrigues De Souza – Rio De Janeiro
Zelia Lino Ramos – Paraná
Zilma Oliveira De Quadro – Paraná